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domingo, 23 de março de 2008

LÁGRIMAS...


Eles ainda choram.
E é muito bom que assim seja.
As Lágrimas raramente fazem mal.
São sempre uma catarse,
uma libertação e
um jeito de dizer que ninguém é
auto–suficiente.
Nesta confissão de fraqueza humana se esconde um ato
de humildade de quem reconhece que chegou a um impasse.
E, quando o impasse machuca demais,
os olhos dizem o que boca não consegue mais dizer.

Há lágrimas de dor, lágrimas de amor,
lágrimas de alegria incontida, lágrimas de tristeza,
lágrimas silenciosas de paz e de ternura,
lágrimas de gratidão por um elogio feito na hora certa,
lágrimas de esperança, l
á
grimas de inocência.
Mas também há lágrimas de vergonha,
de teimosia, de desafio, de chantagem,
de egoísmo por não haverem conseguido o que queriam.

E há quem chore por qualquer coisa e
há quem tenha vergonha de chorar,
sendo que chorar era a única coisa descente a se fazer.

É bem provável que haja coisas bem mais bonitas
do que uma jovem ou um jovem a chorar de paz.
Mas, depois das sete maravilhas do mundo,
bem que se poderia propor esta como a oitava:
um monumento ao jovem que ainda chora por amor
e que ainda não tem vergonha de mostrar
que lá dentro dele habita um sentimento bonito.

Das coisas mais bonitas que conheço,
uma delas é um sorriso de adolescente e outra
a lágrima silenciosa de um jovem
que deseja começar de novo...

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